08.06.2025

Translated: Gesellschaft

Mau ar no iglu

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Poluição do ar? Muitas vezes nem nos apercebemos disso no dia a dia. O artista britânico Michael Pinsky está a mudar isso com uma instalação artística na Sommerset House, em Londres. Graças a cinco cúpulas, os visitantes podem respirar o ar de diferentes cidades.

Para assinalar o Dia Mundial da Terra, a 22 de abril, foi inaugurada a instalação „Pollution Pods“ no pátio da Somerset House, em Londres. Cinco cúpulas geodésicas reflectem a qualidade do ar de cinco cidades diferentes de três continentes: Londres, Pequim, São Paulo, Nova Deli e Tautra, uma pequena península norueguesa. À medida que os visitantes caminham pelas cúpulas, sentem o ar puro e limpo de Trauta ou respiram o fumo intenso de Nova Deli. Isto faz com que os visitantes se apercebam de como o ar de Londres é limpo, em contraste com o de São Paulo, por exemplo – apesar de Londres estar longe de ser limpa. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que os londrinos perdem 16 meses de vida devido à poluição do ar, enquanto um residente de Nova Deli perde quatro anos.

Dia Mundial da Terra 2018: o artista Michael Pinsky em frente à sua instalação. Foto: Peter Macdiarmid

A arte pode mudar alguma coisa?

A Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia encomendou originalmente a obra de arte, que foi instalada pela primeira vez em Trondheim. O objetivo da encomenda era descobrir como a arte pode influenciar o comportamento em relação às alterações climáticas. A universidade esperava que as reacções físicas e emocionais tornassem os visitantes mais conscientes do seu ambiente e mais sensíveis à poluição atmosférica.

Imitação de odores

Para a instalação, Pinsky trabalhou com especialistas que imitam odores. A empresa holandesa I Scent, por exemplo, criou odores de plástico queimado, relva, madeira e carvão. Como parte da instalação, foi hasteada uma nova bandeira na Somerset House. Esta mudava de cor consoante a qualidade do ar nas imediações.

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