Tudo funciona melhor em conjunto. O que podem os arquitectos fazer para o conseguir? A edição de fevereiro é dedicada aos espaços de encontro e aos projectos com componentes sociais: por exemplo, a vida em comum, que pode dar um contributo significativo para um desenvolvimento urbano sustentável e orientado para o futuro, bem como locais de encontro descontraídos que reforçam o tecido social. Além disso, o mundo da arquitetura está a evoluir cada vez mais para processos de planeamento e construção cooperativos.

As ovelhas são animais extremamente sociais. Vivem juntas em rebanhos, preferindo grupos de cerca de dez a 35 animais. Não é um tamanho de grupo mau - mesmo para nós, humanos, por exemplo, quando vivemos juntos em comunidades domésticas. © Peter Burdon | Unsplash
Juntos estamos menos sozinhos
A frase acima soa a sabedoria de um biscoito da sorte, mas deve ser levada mais a sério do que nunca nos dias de hoje. Porque enquanto o mundo parece estar a dar novos nós todos os dias, o desejo de verdadeira proximidade e ligação está a crescer. É exatamente aqui que a arquitetura entra em jogo: E se os espaços não fossem apenas lugares, mas catalisadores de um melhor convívio?
Entre a privacidade e a comunidade
Nesta edição, apresentamos arquitectos e projectos que criam exatamente isso: Espaços para encontros. Trata-se de lugares que não são apenas construídos, mas conscientemente concebidos em conjunto. Desde conceitos de vida híbridos, nos quais a privacidade e a comunidade se fundem, a locais de encontro descontraídos que se integram organicamente na vida da cidade e reforçam o tecido social.
A arquitetura cria um sentimento de pertença
Porque sejamos honestos: precisamos de mais do que fachadas elegantes e plantas funcionais. A verdadeira magia acontece quando as pessoas se juntam – para trocar ideias, para trabalhar em conjunto, para celebrar ou simplesmente para não se esquecerem umas das outras. A arquitetura tem o potencial de promover essas ligações. Os espaços podem acolher-nos, dar-nos um sentimento de pertença e fazer-nos sentir que pertencemos a um lugar: Não estamos sós.
A arquitetura liga
Há muito que os psicólogos sabem da importância da comunidade para o nosso bem-estar. As pessoas são seres sociais, quer queiram quer não. Mas como é que conseguimos o equilíbrio entre um local de retiro e um espaço comunitário? Como podem os arquitectos construir espaços que não só nos abriguem, mas também nos liguem?
Nova união
Esta edição fornece respostas – ou, pelo menos, matéria para reflexão. Porque numa época cheia de desafios, uma coisa é certa: tudo é melhor em conjunto.
Esperamos que goste de ler esta edição – e talvez ganhe uma nova perspetiva sobre o trabalho em conjunto. Claro que, desta vez, também espero receber as vossas sugestões e notícias.
Atenciosamente, Tobias Hager
Editor-chefe t.hager@georg-media.de
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Em janeiro, a nossa edição da Baumeister foi sobre menos. Leia mais sobre o assunto aqui!